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ForteGroup: Duas Jornadas

que se tornaram um só legado

Descubra como duas histórias distintas se entrelaçaram, formando um grupo de empresas inovador e resiliente.

Líderes do século XXI,
capítulo de Tatiane Forte

Empresária, formada em Administração de Empresas, advogada especialista em processos aduaneiros, despachante aduaneiro credenciada pela Receita Federal do Brasil e apaixonada por iniciar negócios do zero. Diretora do Forte Group, maior distribuidor de certificados digitais da gigante multinacional Serasa, líder mundial do setor de dados.

Sou cristã e patriota, acredito que a mulher não tem que se vitimizar, pois já nascemos líderes, me sinto privilegiada por ser mulher. O que, realmente, me move é ser a rainha do lar, mãe das minhas duas princesas, Selena e Alissa (2 das 6 que queremos ter ainda) e esposa devota do meu marido, Daniel Pedroso.

Como cheguei até aqui? Fique mais um pouco que te contarei com detalhes

Para entrar em contato com este líder

tatiane@forte-sa.com, cel. (11) 95998-8094

Instagram e twitter @tatianeforte

FRASE DE CAPA: "Só preciso de uma pedra para cada gigante"

COMO A MENINA DO INTERIOR DERROTOU "GOLIAS"

Hoje a Forte Group está presente em todos os estados do país, com mais de 500 parceiros estratégicos e networking mundial em diversos continentes. E diferentemente da percepção de internautas, percorri um longo e espinhoso caminho para que tudo isso se concretizasse. Aparentes quedas, que se mostraram como uma escada dourada que só me levava mais e mais para o alto, às vezes em um ritmo bem devagar e às vezes rápido, até demais. E a gratidão que tenho por cada um desses momentos serve até hoje para fortalecer minha fé em Deus e honrar Seu nome através da minha vida.

Venho de uma família do interior de São Paulo. Sempre fui franzina e tímida. Com 16 anos, uma loja de departamentos, onde minha mãe havia trabalhado, estava com vagas temporárias para as demandas das festas de fim de ano. Pois bem, dezenove meninas e eu fomos aprovadas no processo seletivo e fiquei eufórica com a oportunidade, era meu primeiro emprego.

Desde o dia 1, estava sempre impecável. Com meu melhor sorriso e com o coração transbordando de gratidão por estar ali. Era a primeira a chegar e a última a sair.

Ao fim do contrato, para minha surpresa, todas as meninas foram efetivadas e somente eu demitida. Fiquei em choque, tinha dado meu melhor, e foi ali que experimentei, pela primeira vez, a injustiça na pele.

Saí de lá arrasada, fui direto para a igreja onde eu frequentava na época e, chorando, me revoltei contra Deus. Como pode ter feito isso comigo, justo eu que sempre segui todos seus ensinamentos. Acho que a maioria das pessoas já passou por essa fase. Não imaginava que aquilo era a preparação para o início, que seria um mundo de possibilidades inimagináveis para mim.

No mesmo dia, chegando em casa, me deparei com um recado de um processo seletivo que me levou ao primeiro estágio para trabalhar no aeroporto de Viracopos. Um dos mais importantes centros de tráfego aéreo no Brasil e o maior centro de carga aérea na América do Sul. Lá tive diversas oportunidades e conheci pessoas que foram muito importantes para meu crescimento. Trabalhei em todas as áreas do comércio exterior: transportadora, cia aérea, comissária de despachos, importadores e exportadores.

Ainda com meus 18 anos incompletos, tive a chance de me credenciar na Receita Federal como ajudante de despachante aduaneiro. Foi necessário que meus pais me emancipassem para este processo. Depois de dois anos, eu solicitei o credenciamento como despachante aduaneiro. Este credenciamento me permitia trabalhar como autônoma ou poderia abrir uma empresa para atuar com desembaraço de mercadorias para o comércio exterior. Estava estável em meus empregos CLT, ganhando razoavelmente bem e aquilo me deu um certo conforto.

E é sempre quando estamos na nossa zona de conforto que outra queda acontece. Não demorou muito para eu perder o meu recente "emprego dos sonhos" em uma empresa de comércio exterior em São Paulo. E como de costume, o tombo serviu para mais um salto em minha carreira.

Saí do interior e fui para a capital de São Paulo para meu novo emprego como coordenadora de tráfego internacional, no primeiro mês já me colocaram eu um avião para um treinamento em Miami, nos Estados Unidos, minha primeira viagem para fora do país, estava extasiada. No auge da minha empolgação me deparei pela primeira vez com algo brutal, pelo menos para mim, minha chefe roubando o dono da empresa e ainda querendo me obrigar a ser sua cúmplice. Minha pronta resposta: "Não conte comigo para roubar ninguém!" A partir daquele momento, minha vida virou um inferno dentro da empresa e poucos dias depois fui demitida.

Mais um baque, e parti decidida que eu não iria mais trabalhar para ninguém, tinha muitos contatos e daria para viver tranquilamente como Despachante Aduaneiro autônoma. Contatei colegas do aeroporto de Viracopos, de Guarulhos, importadores e exportadores que eu sabia que contratavam autônomos, fiz anúncios e foi tudo muito rápido.

No primeiro mês faturei o equivalente a mais ou menos dez vezes o que eu ganhava na empresa como CLT. Eu não estava acreditando naquilo. Ia conseguir pagar quase o ano dos meus custos e aluguéis com folga. As coisas aconteceram naturalmente. Abri minha primeira empresa, a Forte South America.

A habilitação Radar, que é o cadastro na Receita Federal para as empresas que querem importar e exportar, era um dos principais serviços que minha empresa prestava. Em 2012, o processo se tornou parcialmente digital e havia obrigatoriedade do cliente assinar com o certificado digital ICP Brasil. O fiscal não deu muitos detalhes e como não quis incomodar, fui pesquisar.

Descobri o que era e para que servia este tal de certificado digital. E só para você ficar por dentro, ele é o documento virtual em meios eletrônicos. Com ele, além de assinar documentos de qualquer lugar, com validade jurídica e segurança, (como se você estivesse em um cartório da internet) ele é obrigatório em várias situações, principalmente para empresas.

Liguei para várias empresas e todas elas foram enfáticas: O cliente interessado deve vir pessoalmente e apresentar documentos originais. Teimosa que sou, liguei em muitas certificadoras e encontrei uma que me deu uma solução: eu poderia ser uma revendedora de certificados e emitir para meu cliente.

Me credenciei o mais rápido possível. Meu endereço foi para o site da empresa e a recepção do coworking que eu alugava, ficou abarrotada de gente em busca do certificado. Ali vi e agarrei a oportunidade, coloquei em outras unidades do coworking e como eram endereços nobres de São Paulo, o resultado veio rápido. E acabou rápido também, pois o dono da certificadora veio a São Paulo entender como eu faturava mais que ele e rescindiu o contrato comigo e abriu unidades próprias em São Paulo.

Fui atrás de outra certificadora, descobri que eu poderia ter uma Autoridade de Registro e não precisava ser uma revendedora credenciada. Paguei 25 mil reais e consegui ser uma Autoridade de Registro. Acumulei mais de 140 contratos durante o credenciamento e a certificadora me chamou para subir um nível, para ser uma Autoridade Certificadora, mas para isso eu teria que pagar 2 milhões de reais, consegui negociar por 1 milhão.

Me vinculei a esta multinacional, mas nunca me entregaram o credenciamento que estava pagando e quando quis sair, fui perseguida e acusada de fraude, bloquearam minha empresa por 8 meses e fui descredenciada. Em última instância, quando eu não acreditava mais em nada, consegui provar nossa idoneidade. Eu, uma advogada recém-formada, inexperiente, via aquela multinacional e seus experientes advogados, como o Golias da minha vida.

Durante este processo de fiscalização, mesmo com todas as atrocidades a que estávamos sendo acusados, o Serasa acreditou na nossa idoneidade e abriu as portas. E, em menos de um ano, nos tornamos o maior parceiro emissor de certificados no Brasil, do Serasa.

Não posso deixar de mencionar que, aqui, sou burocrata, direta, radical e obcecada pelos princípios que acredito. Já a transformação da Forte Certificadora para o Grupo Forte, é mérito do meu marido que deu identidade, fortaleceu a marca e posicionamento e levou a empresa para o patamar em que estamos, em centenas de revendas pelo país. Criativo, carismático, paciente e dono de um coração incrível, veio para me completar na empresa e na vida. Aliás, você acha mesmo que um perfil como o meu, teria criatividade para o título desse livro?

Por fim, atribuo meu sucesso ao simples fato de que modelei o maior líder de todos os tempos, apliquei na minha vida e nas minhas empresas, Seus princípios e Ele sempre me honrou. Para mim, este é o significado de liderança.

E se você acha que Davi levou 5 pedras para "margem de erro", você não entende nada de fé.

" Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33)

Líderes do século XXI,
capítulo de Daniel Pedroso

Empresário do setor do Certificado Digital, estudei no Solihull College & University Centre na Inglaterra, graduado em Propaganda e Publicidade e com MBA em Gestão, Empreendedorismo e Marketing. Morei também na Itália, onde estudei, além do italiano, arte, mitologia e história da Itália. Curso ministrado por um jornalista romano em uma igreja próxima ao Vaticano.

Voltando ao Brasil, trabalhei no mercado da propaganda, sendo sócio de duas agências em São Paulo. Atualmente, sócio-diretor do ForteGroup, maior rede de emissão de certificados digitais da Serasa Experian do Brasil.

Nesses 45 anos, meus pilares inegociáveis: Deus, família e pátria.

daniel.pedroso@fortegroup.com.br, cel. 11 987817198.

Instagram e twitter - @danielpedrosok

FRASE DE CAPA: “Do pêndulo de Schopenhauer ao divino”

NINGUÉM QUER OUVIR SUA HISTÓRIA

Quando me chamaram para escrever esse capítulo, pensei na hora como prender a atenção do leitor nesses tempos em que o que mais importa é o resultado da pessoa e não quem ela é. Falsos líderes e profetas são exaltados e a maioria das pessoas vive com um tipo de “síndrome da teoria do medalhão” de Machado de Assis. Onde o parecer é mais valorizado que o ser. Você deve ter um amigo ou parente assim, certo? O título ou cargo na frente das virtudes.

Sendo assim, começo no estilo dos antigos filmes do Tarantino, sem uma ordem linear.

O ano é 2005 e o cenário é a esplendorosa Biblioteca de Alexandria, no Egito. Na antiguidade, a casa das obras originais dos maiores pensadores do ocidente, antes de ser dizimada por um incêndio. Hoje, um ponto turístico mais emblemático do que propriamente famoso (principalmente para mim, você entenderá mais adiante). Um lugar perfeito para um jovem de 25 anos, após 1/4 de vida, repleta de viagens e experiências, fazer um balanço de tudo que tinha acontecido até aquele momento. Mais um ciclo acabaria, estava prestes a retornar ao Brasil, depois de quase 2 anos morando fora do país.

Sentei-me em uma mesa no meio da biblioteca, olhei ao meu redor e fitei o teto tomado por sua beleza. Dei um suspiro profundo e comecei a rabiscar tudo que tinha me levado até ali.

Nasci em uma cidadezinha da Suíça chamada Lausanne, de paisagens pitorescas e estilo medieval. As margens do lago Léman. E como fui parar nessa cidade? Meus pais, físicos, foram chamados para trabalhar na Escola Politécnica de Lausanne - Laboratório de Engenharia Atômica. Meu pai concluiu seu doutorado (PHD) e eu acabei nascendo no pequeno país. E não, eu não sou suíço. Lá, só filho de pai suíço pode ter nacionalidade. Outra maneira é pagando por ela, é claro. Com 2 anos, retornei ao Brasil.

Cresci com meu irmão mais novo em uma família tradicional, classe média e ambiente acadêmico, com pai português e mãe do interior de São Paulo. No quesito avôs, uma mistura peculiar, de um lado um avô diplomata e de outro, um avô caminhoneiro. Aprendi com os melhores a respeitar as diferenças, ter caráter e valores pelo exemplo, o jeito mais valioso de se ensinar algo.

Minha infância foi dividida entre o menino arteiro e “o gordinho de óculos fundo de garrafa” que sofria bullying na escola. O típico nerd que jogava videogame e RPG, que tomava banho no escuro (ainda hoje faço isso), o último a ser escolhido no time de futebol e o que sempre ficava com a vassoura na saudosa brincadeira dos anos 80 (dança da vassoura). Mais tarde, entendi por que meu pai sempre me chamava de eterno insatisfeito. Fazia referência clara ao pêndulo de Schopenhauer. O filósofo alemão explicava a vida da seguinte maneira: de um lado, o sofrimento por querer ter algo que não temos e, do outro, o tédio por finalmente conseguir aquilo que queremos e então nos sentir vazios.

Já na faculdade, me deparei com a comodidade do estilo universitário, até o dia em que consegui uma entrevista para o estágio, muito concorrido entre os alunos de propaganda. Uma das maiores agências de publicidade do mundo, chamada Ogilvy. Me lembro das faces dos outros 9 finalistas na sala de reunião, apreensivos com quem apareceria para testar nossas habilidades. Eis que entra um senhor grisalho, magro, vestindo terno, com ar de “superioridade debochada”. Esse era Luiz Augusto Cama, vice-presidente corporativo e caça-talentos da agência. Chegou e, de súbito, perguntou: “Quem tem experiência no exterior?” E só uma das candidatas ergueu a mão e, com empolgação, disse: "Já morei em Dallas, nos Estados Unidos!" e ele ironicamente rebateu: "Ótimo, quantas vezes você visitou a Biblioteca Pública de Dallas? Desconcertada, ela disse: “Nenhuma”. O executivo caminhou por trás dos candidatos e, desapontado, bravou: "Senhores, um publicitário bem-sucedido precisa não só de talento e resultado, mas de experiências e cultura geral. Continuou andando, até que colocou a mão em meu ombro e disse: "Hoje, ninguém quer ouvir sua história!" E saiu da sala, deixando a frase enigmática para moer o brio daqueles jovens.

No final, consegui o estágio e, quando seria promovido, a agência ganhou uma concorrência de um grande cliente que pleiteava profissionais gabaritados e assim todos os estagiários foram dispensados, inclusive eu. Esse seria o primeiro de muitos fracassos, mas também era o que eu precisava para tomar a atitude que tinha ensaiado naquela sala de triagem. Trabalhei alguns meses, juntei o dinheiro necessário e parti para o velho continente. Com a promessa de que viveria intensamente cada minuto dessa nova fase no bom e velho estilo “enjoy the ride”. E assim o fiz. As histórias daqui para frente são inúmeras e estão em minha memória e nas folhas soltas que escrevi naquele dia em Alexandria.

Guardei tudo em minha mochila e saí da biblioteca com ar de dever cumprido. Ciclo fechado e com muita expectativa para o próximo. Voei do Egito para a Inglaterra para aí, sim, retornar ao Brasil. Como é libertador ingressar em uma jornada e, como Ulisses que volta a Ítaca, retornar ao seu país sabendo que ali é seu lugar.

No ano seguinte, entrei em uma agência de médio porte para retornar ao mercado, trabalhando com o maior cliente de varejo automobilístico da América Latina. Rapidamente, percebi que os donos não tinham a mesma visão do negócio que eu. Chamei dois dos meus colegas para fazer algo novo. E assim fundamos a Holi do Brasil, inspirada na festa das cores indiana. Começamos na sala de casa, fazendo materiais para o comércio local. E anos depois já estávamos na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo ligado à avenida Faria Lima, polo de grandes empresas. Tudo acontecia ali, e não demorou, já estávamos atendendo marcas como Net (comprada pela Claro), Kimberly-Clark, Intimus Teen, Russian Standart Vodka entre outras…

Estávamos prontos para decolar. Mas, como já sabe, eu, movido a migalhas de dopamina, mais uma vez foquei no futuro e esqueci do presente, erro clássico. Fui com meus sócios para a China a procura de novos produtos e meios diferentes para aumentar as vendas de nossos clientes, só que, ao mesmo tempo, larguei a agência para os funcionários tomarem conta. Desse ponto em diante, foi só ladeira abaixo. Decisões erradas, permiti que “salvadores” entrassem, não só na agência, mas também em minha vida, colocando um fim à empresa promissora e a mais uma etapa.

Resolvi ficar na “caverna” para recarregar as energias. E lá fiquei algum tempo. Até que alguns amigos e eu combinamos um final de ano na Ilha Bela para tentar me distrair. Uma amiga estava procurando lugar e conseguimos o encaixe, com uma turma desconhecida.

Não imaginava que no meio daquele grupo estaria minha futura esposa. Ela me contou do negócio em que tinha entrado, um tal de mercado do Certificado Digital, a identidade eletrônica das pessoas dos meios digitais. E que estava montando uma rede e precisaria da parte marketing. Estudei o básico, fiz algumas ligações e realmente era uma oportunidade. Outro ciclo começava. Tudo aconteceu naturalmente, na parte profissional e pessoal. Só uma verdadeira cristã para encarar o desafio de transformar um ateu convicto e viajante solitário em um cristão pai de família. Ela (Tatiane) e as minhas princesas (Selena e Alissa) dão sentido à minha vida. E quero mais.

Schopenhauer dizia que a arte era o caminho para se libertar de seu próprio pêndulo e por muito tempo concordei com a afirmação. Mas ele se esqueceu de um detalhe. Que Ele está em tudo (inclusive na arte), e é o único que nos liberta de qualquer angústia existencial.

Assim, meu lema sofreu uma bucólica modificação: De “Enjoy the ride” para “Transcender e eternizar”

E você, alguém quer ouvir sua história?